quarta-feira, julho 01, 2015

F(ome).

Tem vez que não é fome;
É ansiedade pra provar.
Nem ansiedade, talvez, vaidade.
Amaciar o ego como se fosse um bife batido. 
Aquecer o corpo como se fosse uma panela.
Por vezes, não é vaidade. É vontade.
Querer ter os resmungos da barriga, mesmo sem ter comido nada.
Evitando as borboletas do estômago que anseiam por um sentimento.
Fome e amor se comparam. Se equivalem. 
Se valem e se bastam. 
Eu como você. 
Como numa brincadeira, troco e engulo letras;
Eu omo!
Como?
Não, eu amo. 
Eu amo você.

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