quarta-feira, março 13, 2013

Bichinho Asqueroso.

I knew you were a trouble when you walked in...


Se olha no espelho e se acha deslumbrante. Se imagina forte. Pensa que é superior. Sabe mal ele que é nada. Sabe mal ele que está recém em formação. Bichinho burro. 
É aquela espécie que por mais banhos que tome, segue suja. Por mais tratamentos que faça, segue doente. Por mais que lute, segue podre e por mais companheiros que tenha, segue fraca. 
Nauseabundo, importuno e ao mesmo tempo insistente. Como se quisesse ser mais. Como se quisesse me roubar algo, como se quisesse, até talvez, ser eu. 
Aquele bicho que te olha nos olhos e ainda te sorri. Usa de artefatos humilhantes para conseguir o que quer. Puro osso. Um saco de osso, sem alma. Tenta com as mãos, seduzir. Com a voz, conquistar e mantém os ouvidos ligado a tudo e todos. 
Dizem que teve a capacidade de se desenvolver, de andar e de pensar... Mas que raios de pensamentos são esses que em vezes nem os seus semelhantes entendem? 
Saudade dos dinossauros que destruiriam esse bichinho asqueroso só com o olhar e meia unha do mindinho. Esperança nos aliens que com um laser tornariam a pó esse animal ridículo. 
Nada contra os gafanhotos, aranhas, mosquitos, moscas, pulgas e piolhos. Até porque o bicho mais traiçoeiro e burro é o humano. A asquerosidade toma seu ser, o orgulho é a sua essência e o nariz empinado seu objetivo, pena que é tão pequeno, desgraça que não dura pra sempre e ainda bem que será destruído.