E
daí assim, me pego em um daqueles dias que existo nem sem porquê.
Naqueles dias que eu nem sinto e nem doo. Talvez ache que o meu
passado não tenha passado e que algo me prenda por livre e
espontânea maldita pressão. E que em meio à um futuro incerto eu
não tenha maturidade para isso que chamo de vida. E que, na verdade,
eu não tenha crescido nada de tudo aquilo que pensava ter
desenvolvido.
Entretanto,
tenho mania de achar que sofro muito pela minha pouca idade e que
tenho mania de questionar demais a vida e a origem dela. Acabo
chamando de amor muitas coisas que não são, só para acalmar a
alma. E acabo favoritando tweets demais para encher um ego enorme.
E
nessa tentativa de desenrolar nós fico nessa, quietinha no meu canto
esperando eu mesma acreditar em mim.