Para
Alicia como todo meu carinho...
Alicia.
Aquela que se veste de palavras e que vive trocando de roupa. Aquela
que escreve do jeito que pensa e que mesmo assim é belíssimo. E
talvez, aquela que se ler o que escreve, apaga tudo e começa de
novo, porque acha que está sempre ruim. Cheia de si, mas diz que é
vazia. Tem fetiche pelo brilho dos olhos de um homem.
Ora
é prosa, ora poesia. Diz alguma coisa e depois nem acredita mais
naquilo. Fez um texto defendendo a descriminalização do aborto, mas
nem ela sabe se tá certa. Em um post ela diz que o amor não é
bonitinho. Em outro, ela diz que o amor é ridículo. Ela odeia esse
blá-blá-blá de auto-ajuda, mas confesso que quando vi o nome de
seu blog a primeira vez, pensei que era algo do tipo.
E
com os textos dessa moça fui aprendendo, sentindo e me tornando fã.
Eu não sei nada dela, ela não sabe nada de mim. Eu só amo ler o
que ela escreve. Afinal, ela ama fazer sangrar os sentimentos que
estão ali, mortos nela. Em quase um ano de blog, ela tem mais de
quatrocentos seguidores e bastante seguidores no twitter. Lá onde
ela ama ter o número de followings e followers equilibrado.
Sou
culpada. Eu encho o ego dela, não por ser puxa saco, mas só por
gostar da maneira que ela expressa esses lapsos de sinceridade-pura
em que ela vive.
O
amor é sempre amor. O amor é arte. Amar é paradoxal. Amar é como
enlouquecer. O amor me salva apesar do horror. Amor e amor. Amor em
postagens, amor no twitter. Amor em tudo. Alicia é movida por esse
sentimento. E certa vez, cheguei a pensar que ela entrava na minha
mente, entendia meus sentimentos e fazia seus textos. De tanto que me
identificava (e me identifico). E como não lembrar dos seus
parenteses? Esses que dão as pessoas chatas margens para dizer que
ela tem algum problema de ordem comportamental sexista.
Eu
estou enchendo esse post de tudo que me lembra a linda Alicia, mas
não consigo por tudo, ela é inefável.
Conheci
as palavras dela em março de 2011, acompanho no twitter e no 4
pecados. Stalkeo quando os tweets não estão na timeline. Nunca
apelei para o followback, ela não trabalha com isso. Só queria
agradecer a ela por fazer o acalanto da minha alma com os seus
textos. Sem dúvida, ela fez parte do meu 2011. E sempre fará. Não
Toda. Minha diva, aquela que escreve para não matar as pessoas.
-
Danelize M. Gomes.