sexta-feira, dezembro 30, 2011

Simplesmente Não Toda.

Para Alicia como todo meu carinho...

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Alicia. Aquela que se veste de palavras e que vive trocando de roupa. Aquela que escreve do jeito que pensa e que mesmo assim é belíssimo. E talvez, aquela que se ler o que escreve, apaga tudo e começa de novo, porque acha que está sempre ruim. Cheia de si, mas diz que é vazia. Tem fetiche pelo brilho dos olhos de um homem.
Ora é prosa, ora poesia. Diz alguma coisa e depois nem acredita mais naquilo. Fez um texto defendendo a descriminalização do aborto, mas nem ela sabe se tá certa. Em um post ela diz que o amor não é bonitinho. Em outro, ela diz que o amor é ridículo. Ela odeia esse blá-blá-blá de auto-ajuda, mas confesso que quando vi o nome de seu blog a primeira vez, pensei que era algo do tipo.
E com os textos dessa moça fui aprendendo, sentindo e me tornando fã. Eu não sei nada dela, ela não sabe nada de mim. Eu só amo ler o que ela escreve. Afinal, ela ama fazer sangrar os sentimentos que estão ali, mortos nela. Em quase um ano de blog, ela tem mais de quatrocentos seguidores e bastante seguidores no twitter. Lá onde ela ama ter o número de followings e followers equilibrado.
Sou culpada. Eu encho o ego dela, não por ser puxa saco, mas só por gostar da maneira que ela expressa esses lapsos de sinceridade-pura em que ela vive.
O amor é sempre amor. O amor é arte. Amar é paradoxal. Amar é como enlouquecer. O amor me salva apesar do horror. Amor e amor. Amor em postagens, amor no twitter. Amor em tudo. Alicia é movida por esse sentimento. E certa vez, cheguei a pensar que ela entrava na minha mente, entendia meus sentimentos e fazia seus textos. De tanto que me identificava (e me identifico). E como não lembrar dos seus parenteses? Esses que dão as pessoas chatas margens para dizer que ela tem algum problema de ordem comportamental sexista.
Eu estou enchendo esse post de tudo que me lembra a linda Alicia, mas não consigo por tudo, ela é inefável.
Conheci as palavras dela em março de 2011, acompanho no twitter e no 4 pecados. Stalkeo quando os tweets não estão na timeline. Nunca apelei para o followback, ela não trabalha com isso. Só queria agradecer a ela por fazer o acalanto da minha alma com os seus textos. Sem dúvida, ela fez parte do meu 2011. E sempre fará. Não Toda. Minha diva, aquela que escreve para não matar as pessoas.
- Danelize M. Gomes.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Coisas da vida.

Essas coisas só mesmo com o tempo se pode esquecer...

E é aqui que eu quero estar, pelo resto da minha vida.

Eu pensei que pudesse esquecer de tudo. Eu pensei que nem lembrasse mais de coisas passadas. Eu pensei que podia enganar a mim mesma dizendo que essas coisas da vida não ficavam marcadas. Eu pensei que não fizesse falta umas poucas palavras, dessas que a gente ouve e diz antes de dormir. Aquele “te amo” e aquele “boa noite”. Ou até mesmo aquelas ligações inesperadas de madrugada. E pensei que não sentisse saudade da conversa informal, do beijo de despedida com gosto de quero mais. Eu pensei demais. Os costumes me falavam de coisas e fatos antigos, como diria Roberto Carlos e me ver sozinha aqui, respirando toda essa liberdade, me assusta. Me aceitar sem você, me custa. E como posso esquecer dos meus costumes se nem mesmo esqueci de você?