quarta-feira, dezembro 26, 2012

O que mais dói é ser eu mesma.

please, just don't go fallin' in love


Quem sabe eu vá dar um pouco de diversão pra tua alma, um pouco de dor pro teu coração e um pouco de espelho pra tua cara. Mas hein, vamos jogar um jogo de ser machucar, meu amor? 

Voltemos a voar no tempo, apaixonando paixões, cobiçando corações, se interessando e hipnotizando mentes. 
Nunca sabendo muito recitar poesias, nem guardando as palavras de amor que  já li. Sempre prometendo um novo pôr-do-sol, mas só sabendo contemplar a lua. Agora, me pego fazendo planos... Porque esse joguinho em que me meti, foi suficientemente satisfatório. 

Suficiente pra eu poder me encontrar.
Suficiente pra eu não querer ir embora.
Suficiente para eu me amar acima de tudo e suficiente pra eu descobrir que nunca me controlei, que eu era apenas levada. 

O meu amor segue diferente, porque é meu, mas segue tendo cor, idade, mel e palavras clichês como o "eu te amo".
Talvez eu mude o "te amo" por "te cuida", mas segue tendo a mesma subjetividade do querer bem. Ando muito mais querendo me morrer do que querendo me (re)viver. 

Descobri que ainda tenho muitas incógnitas na minha cabeça. Sendo uma delas, a maior de todas, você. 
Não consegui entrar na tua mente. (Se bem que depois de todo esse tempo, se eu ainda não consigo ler teus pensamentos, é porque nunca conseguirei). E isso frusta meu eu dominador. Meu eu-dominador é diferente do mim-dominador. Meu eu manda, meu mim obedece, mas todos querem atenção e ação. 

Meu corpo anda queimando, minha mente anda borbulhando, mas minha alma anda se apagando. 

Mal sabem vocês o quão complicada sou e o tanto de amarguras que adquiri esse ano, mas é... Mais um ano, uma vida, uma dor, uma batida e um tambor. 

quarta-feira, dezembro 19, 2012

Enlouquecendo.

do what you want do 'cause you're free.


Esse é o destino. Durmo pensando em ti. Sonho com ele e acordo pensando naquele. Estou em um emaranhado de confusões que nem sei mais se sou livre. Pertencer a um é aceitável, mas a três é insuportável. 
Convivi contigo, vivo com ele e não sei nada sobre o outro. Nada é meu. Nem o pensamento, nem a experiência, muito menos o medo.
E mesmo assim, tenho medo. Isso! Aversão do que eu conheço. Repúdio do que eu já conheci e medo do que não tenho certeza se conseguirei conhecer.
Joguei um jogo de jogar e perdi. Perdi a pedra do sapato. Saí sendo louca. Levei o livro pra estante e voltei varrendo os caquinhos do chão. 
O vencedor ficou com tudo. Todo meu passado, meu presente e meu futuro.