E
daí assim, me pego em um daqueles dias que existo nem sem porquê.
Naqueles dias que eu nem sinto e nem doo. Talvez ache que o meu
passado não tenha passado e que algo me prenda por livre e
espontânea maldita pressão. E que em meio à um futuro incerto eu
não tenha maturidade para isso que chamo de vida. E que, na verdade,
eu não tenha crescido nada de tudo aquilo que pensava ter
desenvolvido.
Entretanto,
tenho mania de achar que sofro muito pela minha pouca idade e que
tenho mania de questionar demais a vida e a origem dela. Acabo
chamando de amor muitas coisas que não são, só para acalmar a
alma. E acabo favoritando tweets demais para encher um ego enorme.
E
nessa tentativa de desenrolar nós fico nessa, quietinha no meu canto
esperando eu mesma acreditar em mim.
Um sótão cheio de lembranças
ResponderExcluirEscrevi no pó palavras sem nexo
Retirei uma cartola de uma caixa de cartão
E senti ao toque o poder da ilusão
Ilusões…
Um cavalo de pau perdido ao carrocel
Uma estola de um bicho qualquer
Uma escultura talhada a cisel
Uma foto a preto e branco
De uma mulher sem rosto
Uma janela virada para nenhum lado
Uma traquitana a imitar o sol-posto
Bom fim de semana
Mágico beijo
Querida, aos meus 27 anos de idade começo a me achar velha, ao mesmo tempo em que continuo imatura para a vida.
ResponderExcluirParece que isso nunca vai passar, e a essa altura do campeonato, eu nem quero que passe.
"Acabo chamando de amor muitas coisas que não são, só para acalmar a alma."
Que lindeza!