quarta-feira, maio 23, 2012

Aquele dia vazio.

E daí assim, me pego em um daqueles dias que existo nem sem porquê. Naqueles dias que eu nem sinto e nem doo. Talvez ache que o meu passado não tenha passado e que algo me prenda por livre e espontânea maldita pressão. E que em meio à um futuro incerto eu não tenha maturidade para isso que chamo de vida. E que, na verdade, eu não tenha crescido nada de tudo aquilo que pensava ter desenvolvido.
Entretanto, tenho mania de achar que sofro muito pela minha pouca idade e que tenho mania de questionar demais a vida e a origem dela. Acabo chamando de amor muitas coisas que não são, só para acalmar a alma. E acabo favoritando tweets demais para encher um ego enorme.
E nessa tentativa de desenrolar nós fico nessa, quietinha no meu canto esperando eu mesma acreditar em mim. 

2 comentários:

  1. Um sótão cheio de lembranças
    Escrevi no pó palavras sem nexo
    Retirei uma cartola de uma caixa de cartão
    E senti ao toque o poder da ilusão

    Ilusões…
    Um cavalo de pau perdido ao carrocel
    Uma estola de um bicho qualquer
    Uma escultura talhada a cisel

    Uma foto a preto e branco
    De uma mulher sem rosto
    Uma janela virada para nenhum lado
    Uma traquitana a imitar o sol-posto

    Bom fim de semana

    Mágico beijo

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  2. Querida, aos meus 27 anos de idade começo a me achar velha, ao mesmo tempo em que continuo imatura para a vida.
    Parece que isso nunca vai passar, e a essa altura do campeonato, eu nem quero que passe.
    "Acabo chamando de amor muitas coisas que não são, só para acalmar a alma."

    Que lindeza!

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