quarta-feira, novembro 23, 2011

Dor de alma

Não vou roubar teu tempo,eu já roubei demais.


Dilacera o peito. Rasga as estranhas. Arranha os azulejos. Faz a tristeza do peito trasbordar pelos olhos. É o amor, grito interno e silencioso que clama por liberdade. Não posso ser cessado e muito menos apaziguado. Dor de amor ou dor de alma?
De tanto te amar, estou te odiando. O que não importa, porque ambos precisam um do outro para existir a paixão. O amor é sacana. O ódio individual.
Fragmentos de sentimento e pedaços de uma nova identidade sendo formada em cima de sofrimento. Afinal, amar é sinônimo de sofrer e padecer é brindar à vida de forma plena.

dor é sinal de vida, então deixe-me viver”.

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