quarta-feira, outubro 10, 2012

Madrugadamente fei(t)o.

Eu queria tanto que você não fugisse de mim, mas se fosse eu, eu fugia.


Esse anseio por alguém,
Essa vontade de falar,
Essa solidão.
Madrugada, por que tão cruel?
São tantas redes sociais para tão poucas pessoas no alto da noite.
Me sobram léxicos, me faltam ossos.
Silêncio, por que insiste em ficar?
O som do nada é a gente mesmo.
Melancolia e tristeza, facilmente confundida com fome.
Viver é muito perigoso. É dificultoso.
E quando escrevo não sigo padrões, só revivo.
Toda madrugada é uma passagem, mas a falta de alguém para conversar é uma sacanagem.

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