Tem mais veneno que eu e como me dói estar viva.
Minhas palavras se permutam com o tempo. Escorrem léxicos e eles se entranham em minha alma. O veneno dos meus olhos, os mesmos olhos que brilham no céu, faz com que eles se apaixonem por mim. O veneno da minha boca faz todos me odiarem e vivo em um emaranhado entre ódio e amor.
O veneno que me pertence é maligno e maléfico. Uma gota faz com que a minha mente se perca na inutilidade de uma vida. Como ácido, o veneno corrói meu cérebro. Insolúvel e indestrutível. O meu veneno não tem antídoto, minha doença não tem cura. E sabe eles? Os pecados. Ainda estão por aqui.
Humm... que boxta!
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